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Cuidados com o aneurisma cerebral

Hospital Santa Helena alerta para essa doença silenciosa que exige cuidados

O aneurisma cerebral é uma condição séria que, muitas vezes, não apresenta sintomas até sua ruptura, o que pode causar um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), duas a cada 100 pessoas têm aneurisma no cérebro, mas não possuem sintomas. Por isso, o Hospital Santa Helena (HSH) alerta que é essencial adotar medidas de prevenção e controle. Evitar o tabagismo, controlar a pressão arterial e manter hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos, são ações fundamentais.

Segundo o neurologista do HSH, Thiago Calzada, os principais fatores de risco incluem histórico familiar, hipertensão arterial, tabagismo, consumo excessivo de álcool ou drogas, além de idade e sexo, com maior prevalência em mulheres entre 40 e 60 anos. “Adotar um estilo de vida saudável pode reduzir significativamente esses riscos”, avalia o médico.

Em casos de diagnóstico, feito por exames de imagem, como angiotomografia, angiorressonância ou angiografia cerebral, o paciente deve passar por um tratamento para prevenir a ruptura e pode incluir intervenções como cirurgia ou embolização endovascular, conforme avaliação do especialista. “É imprescindível seguir orientações médicas, realizar exames regulares e adotar um estilo de vida saudável para reduzir os riscos associados a essa condição”, afirma Calzada.

Sintomas de ruptura

Na maioria das vezes, aneurismas não rompidos são silenciosos. Porém, quando há ruptura, os sintomas podem ser: dor de cabeça súbita e intensa, náuseas, visão turva, rigidez no pescoço, confusão mental ou perda de consciência e fraqueza em um lado do corpo. “Caso alguém tenha esses sintomas deve ir imediatamente a um pronto-socorro. Quanto mais rápido for o atendimento, maiores as chances de salvar vidas e reduzir sequelas”, alerta o especialista.

O tratamento pode ser por embolização (minimamente invasiva) ou clipagem cirúrgica, ambos eficazes. A prevenção inclui controle da pressão arterial, cessação do tabagismo, alimentação equilibrada e exercícios regulares. Após o tratamento, reabilitação e acompanhamento médico são essenciais para qualidade de vida e prevenção de novas complicações.

 A importância do acompanhamento com especialistas

Thiago Calzada explica que após o tratamento, o paciente pode precisar de acompanhamento com fisioterapeutas, fonoaudiólogos e outros especialistas para recuperar habilidades. O médico destaca. “O acompanhamento regular com um especialista, como o neurorradiologista intervencionista, é fundamental. Ele pode avaliar o risco de ruptura, monitorar aneurismas não tratados e indicar a melhor abordagem personalizada para cada caso. A medicina moderna oferece opções seguras e eficazes que trazem tranquilidade ao paciente e sua família.”

Marilane Correntino

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