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Teatro Madre Esperança Garrido é ponto de cultura no Centro de Goiânia

O Centro de Goiânia se apresenta para a cidade como o seu centro cultural. A região possui museus de todos os tipos, monumentos históricos e, claro, os teatros, como o Madre Esperança Garrido.

Situado na Avenida Contorno, em frente ao bosque do Parque Mutirama, o teatro é anexo ao Colégio Santo Agostinho, que é gerido pela Congregação das Irmãs Agostinianas Missionárias. O espaço foi construído a partir da necessidade da escola dispor de um espaço cultural para os eventos da escola e para a comunidade.

O teatro foi inaugurado em 25 de agosto de 2008, completando 15 anos nesta sexta-feira. A data escolhida não foi um acaso: neste dia comemora-se o aniversário de Santo Agostinho. Já o nome, foi escolhido por Madre Esperança Garrido ter sido a primeira diretora do colégio, que assumiu a missão das irmãs agostinianas em Goiânia.

O diretor do teatro, Eduardo de Souza, conta que o espaço foi um presente para a cidade. “Quando as irmãs resolveram construir o teatro, foi como um presente para a cidade e para a região onde o colégio está instalado. Ele foi projetado para todas as frentes artísticas, além de outros tipos de eventos, como palestras, congressos e seminários.”

(Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)

Entre os diferenciais do espaço estão a equipe, que é treinada para o melhor atendimento dos locatários. “Toda nossa equipe passa por formação para saber como lidar com bastidores, técnica e montagem do evento. O fato de eu ser diretor de teatro e televisão também facilita a comunicação com o artista, porque entendemos melhor as necessidades”, explica Eduardo.

O Madre Esperança Garrido possui 785 lugares, estando entre os maiores de Goiânia. Em seus 15 anos de existência, já recebeu cerca de 4200 eventos diversos, sendo uma média de 280 por ano. Entre os grandes nomes que já passaram pelo espaço estão Miguel Falabella, Cláudia Abreu, Marcelo Serrado, além dos humoristas de stand up.

Eduardo Souza destaca ainda que a capital goiana é referência no Brasil em montagem de espetáculos. “As companhias teatrais vêm primeiro para Goiânia para depois fazerem as turnês nacionais. Um exemplo foi Paulo Gustavo, que apresentou ‘Minha Mãe é uma Peça’ primeiro aqui, no Madre Esperança Garrido, antes de ir para o restante do país”, lembra o diretor.

Eduardo de Souza, diretor do Teatro Madre Esperança Garrido (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)

A valorização da região central é um dos pontos principais desde a inauguração do Madre Esperança Garrido. “Ter um espaço como esse nesta localização foi primordial para o Centro de Goiânia. As pessoas buscam o envolvimento com a cultura, o centro da cidade pulsa cultura”, diz Eduardo.

Ele completa: “Isso enriqueceu tudo aqui em volta. Os vizinhos relatam que os imóveis se valorizaram, porque o público de teatro é fiel e diferenciado. Até mesmo a violência da região diminuiu. Isso faz parte da revitalização do centro e os teatros fazem a diferença”, encerra.

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