Cidades

Setor produtivo goiano considera manutenção da Selic em 13,75% equivocada

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), decidiu, nesta quarta-feira (21/6), manter a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, em 13,75% ao ano. Para os Sindicatos das Indústrias patronais de base industrial e Sindicatos dos Trabalhadores nas indústrias, a decisão é considerada “inadequada para a necessidade do mercado e também para o controle da inflação”.

Representantes do setor produtivo goiano estiveram reunidos, nesta quarta(21), na sede da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), em Goiânia, para debaterem sobre o impacto da elevação da taxa de juros para a economia. Na ocasião, foi emitida uma carta que solicita ao Copom uma reavaliação da política adotada diante da “retração da inflação e da necessidade de o País se consolidar e acelerar um avanço econômico”.

“Uma Selic em 13,75% significa juro real, na ponta, em torno de 40%, o que desestimula qualquer movimento de retomada da economia brasileira, que ainda não conseguiu se reerguer da crise de 2015-2016”, descrevem na carta.
Representantes empresariais consideram ainda que “o controle da inflação, via restrição monetária, produz resultado oposto ao esperado, diante da necessidade de agregar valor à produção e ampliar a participação da indústria no Produto Interno Bruno (PIB) nacional e no mercado internacional”.
“A elevação da taxa Selic, ou mesmo a manutenção de uma taxa elevada, aumenta diretamente o custo de financiamento, o que desestimula novos investimentos e prejudica a geração de mais emprego e renda. Na prática, a Selic elevada encarece o custo do crédito para famílias e empresas e contribui para esfriar ainda mais a atividade economica”, finalizam em comunicado.
Clique aqui e confira a carta na íntegra.
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