Chegou ao fim nesta segunda-feira (31/3) o prazo estabelecido pela Prefeitura de Goiânia para que vendedores ambulantes desocupassem as calçadas e vias da Região da 44. A medida busca reorganizar o espaço urbano e garantir melhores condições para lojistas e consumidores.
Apesar das expectativas de resistência, a movimentação foi tranquila durante a manhã. A Prefeitura, por sua vez, intensificará a fiscalização para assegurar o cumprimento da determinação.
A administração municipal reforçou que os trabalhadores informais têm duas alternativas para continuar suas atividades: realocação para a Feira Hippie, que funciona na mesma região, ou ocupação de salas vazias em galerias comerciais, pagando apenas o condomínio neste primeiro momento.
“Não estamos retirando os ambulantes, mas oferecendo alternativas como a Feira Hippie e espaços dentro das lojas. O que não pode continuar é a ocupação desordenada das ruas, prejudicando lojistas regularizados e dificultando a mobilidade dos consumidores”, declarou o prefeito.
Associação
A Associação Empresarial da Região da Rua 44 (AER44) avalia positivamente a alocação dos ambulantes para novos locais. A entidade ressalta que a mudança faz parte de “um amplo projeto de revitalização do setor Central”, promovendo um “enorme ganho para o turismo de compras na Região da 44”.
“A prefeitura está apenas aplicando o que determina o Código de Posturas do Município, mas sem negligenciar o aspecto social, já que oferece alternativas de novos espaços para os ambulantes trabalharem”, destaca a AER44. Sobre o projeto Aluguel Social, que disponibilizaria pontos de venda ociosos na região, a associação lembra que, apesar de cerca de 100 ambulantes cadastrados no fim do ano passado, nenhum quis aderir à iniciativa.
