A Páscoa é no dia 20 de abril e muitas pessoas já buscam pelos ovos de chocolate em supermercados e lojas. Para auxiliar o consumidor na hora da compra, o Procon Goiás realizou pesquisa entre os dias 25 de março e 2 de abril, comparando os preços dos produtos mais procurados nessa época, como caixas de bombom, tabletes e barras de chocolate e colombas. O levantamento foi feito com 66 itens em 9 estabelecimentos de Goiânia.
A maior variação foi de pouco mais de 122%, encontrada no preço do ovo de Páscoa Sonho de Valsa 277g, comercializado entre R$ 44,99 e R$ 99,90. Os pesquisadores do Procon Goiás verificaram que a caixa de bombom Ferrero Rocher 150g é vendida de R$ 39,99 a R$ 69,99, uma oscilação de 74,79%. Outra variação relevante, de quase 60%, ocorreu no valor do ovo de Páscoa Diamante Negro 163g, encontrado de R$ 43,99 a R$ 69,90, um total de 58,90%.
A pesquisa levou em consideração também a variação anual dos produtos, que, em alguns casos, teve diferença de mais de 100%. Um exemplo é a barra de chocolate ao leite Nestlé 1kg, que em 2024 tinha preço médio de R$ 37,42 e, este ano, está em R$ 79,46. Outra oscilação anual considerável (89%) foi da barra de chocolate blend Nestlé 1kg, com preço médio de R$ 40,51 no ano passado e R$ 76,63 este ano.
A pesquisa completa, com relatório e planilhas, está disponível site do Procon Goiás. Segundo pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Cartões, em parceria com o Instituto Datafolha, a Páscoa deve movimentar R$ 5,3 bilhões este ano, e o brasileiro pretende gastar, em média, R$ 146 na data.
Levando em conta as variações significativas, a principal recomendação do Procon Goiás é que o consumidor realize pesquisa de valores em pelo menos três estabelecimentos. O consumidor deve fazer uma leitura cuidadosa do rótulo dos produtos. A embalagem deve conter todas as informações, como data de fabricação e validade, ingredientes, além do nome e dados do fabricante.
No caso de ovos artesanais ou gourmets, é preciso atenção à procedência dos ingredientes utilizados. O ideal é sempre comprar de confeiteiros conhecidos ou que tenham referências. Mesmo não sendo produzido de maneira industrial e em larga escala, o produto deve ter informações na embalagem, como data de fabricação e validade.
