Hemu realiza capacitação sobre manejo de hemorragia obstétrica com foco na estratégia “Zero Morte”
A ação visa a segurança materna, preparando os profissionais para lidar com emergências obstétricas de forma eficiente e integrada, contribuindo para a redução de mortes evitáveis. O compromisso do Brasil é reduzir a taxa de mortalidade materna para 30 mortes por 100 mil nascidos vivos até 2030
O treinamento foi conduzido pelo ginecologista e obstetra João Lino Borges, que abordou os pilares do sistema obstétrico, incluindo: prontidão para emergências, reconhecimento precoce dos riscos, resposta imediata e eficaz, além da importância de uma comunicação clara e constante para promover aprendizado contínuo.
Durante a capacitação, o especialista destacou a relevância do trabalho integrado entre os profissionais e a estruturação de equipes de resposta rápida. Um dos pontos enfatizados foi a adoção de estratégias de comunicação efetiva, como a técnica SCAR (Situação, Contexto, Ação e Resultado); CALL OUT (chamado, verbalização em voz alta); comunicação em alça fechada ( técnica que permite confirmar se o interlocutor entendeu as informações transmitidas) e Handoff (repassar, transferir) que reforçam procedimentos de segurança e comunicação assertiva no ambiente obstétrico.
Diagnóstico e manejo preciso da hemorragia
A capacitação também incluiu treinamento para o diagnóstico e estimativa da perda sanguínea, com orientações sobre a pesagem de compressas e outros métodos de monitoramento da hemorragia. Esses procedimentos são fundamentais para garantir que intervenções sejam realizadas com precisão e rapidez, evitando desfechos adversos. Segundo João Lino, sem monitoramento materno adequado, não há diagnóstico.