A tabela abaixo ilustra a evolução do número de candidaturas a vereador em Goiânia ao longo dos anos, mostrando o crescimento gradual até 2020, seguido da expressiva queda em 2024. A redução pode ser interpretada como um reflexo das condições eleitorais mais rígidas e do aumento dos desafios enfrentados por candidatos com menos recursos.
As eleições deste ano apresentam um retrato diverso, mas com predominância de certos perfis. A seguir, os principais destaques:
Entre os 689 candidatos registrados, há uma ampla distribuição de idades, mas com concentração entre os 40 e 49 anos, que representam 32,95% do total. Os candidatos mais jovens, com até 29 anos, somam 5,52%, enquanto 14,52% dos candidatos têm 60 anos ou mais. O candidato mais novo é Humberto Henrique Ferraço Antunes Gonçalves, nascido em 22 de maio de 2005, com 19 anos. Já o mais velho é Nuno Costa (PDT), nascido em 1939, com 85 anos.
A tabela indica um grupo de candidatos com predomínio da meia-idade, evidenciando a maturidade da maioria dos concorrentes. Candidatos mais jovens, de até 24 anos, representam uma minoria, enquanto os mais velhos, acima dos 60 anos, mostram uma participação significativa, mas não dominante.
ESTADO CIVIL
O estado civil dos candidatos também revela uma diversidade de perfis, com a maioria sendo casados (51%). Solteiros representam 31% dos concorrentes, enquanto 16% são divorciados. O número de viúvos e separados judicialmente é bastante reduzido.
GRAU DE INSTRUÇÃO
O nível de instrução dos candidatos revela uma qualificação maior, com 51,81% deles possuindo ensino superior completo. Outros 25,54% concluíram o ensino médio, enquanto apenas 1,45% têm alfabetização básica. Esses dados refletem uma tendência de valorização acadêmica no perfil dos concorrentes.
Ocupação
Entre os candidatos, a maioria trabalha no setor privado ou em atividades autônomas. Empresários lideram a lista, com 12,05% das candidaturas, seguidos por advogados (5,95%) e servidores públicos municipais (5,52%). Além dessas profissões, comerciantes também aparecem de forma significativa, representando 5,37% dos concorrentes. Algumas profissões curiosas, como youtubers e influenciadores digitais, refletem as novas tendências do mercado de trabalho e sua inserção no cenário político. Abaixo, há um destaque na tabela com as principais profissões indicadas.
Esses dados mostram a presença de setores tradicionalmente influentes, como o empresarial e o jurídico, além da emergência de novos grupos profissionais, como os atuantes em plataformas digitais.
Identidade de gênero, nome social e orientação sexual
Um dado relevante nas eleições deste ano é a questão da identidade de gênero e da diversidade sexual. A maioria dos candidatos se identifica como cisgênero, com 79,10% do total. Há também uma significativa parcela (20,46%) que prefere não informar sua identidade de gênero, enquanto 0,44% dos candidatos se identificam como transgênero.
Em relação ao uso de nome social, apenas 0,29% dos candidatos declararam essa opção, enquanto 99,71% afirmaram não utilizar nome social.
No que se refere à orientação sexual, a grande maioria dos candidatos se declarou heterossexual (97,48%), com outras orientações representando uma pequena parte do total.