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Entidades repudiam associação de postos de Goiás ao crime organizado

Em uma nota conjunta, publicada na noite desta quarta-feira (23/4), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO) e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto-GO) manifestaram apoio ao governador Ronaldo Caiado diante das recentes declarações relacionadas a uma força-tarefa de autoridades federais que investiga uma possível infiltração do crime organizado em 941 postos de combustíveis localizados em ao menos 22 estados – entre eles, Goiás.

Os dados estão no Núcleo Estratégico de Combate ao Crime Organizado, coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O documento, coloca Goiás como o segundo estado com mais postos investigados, atrás apenas de São Paulo.

Mais cedo, o próprio Caiado chegou a questionar as informações. Segundo ele, em nenhum momento o governo federal entrou em contato com o estadual para discutir esses números. “Como é que se chegou a esse dado, qual a fonte? Ninguém encaminhou a mim ou ao secretário de Segurança esses números”, disse.

Na nota emitida agora a pouco, Fecomércio e Sindiposto endossaram a indignação do governador e repudiaram a forma como o setor de combustíveis foi generalizado nas investigações. ” Os dados não refletem a realidade do setor em Goiás. É inadmissível que empresários que atuam de forma íntegra, geram empregos e contribuem com o desenvolvimento econômico do estado sejam injustamente associados ao crime organizado”, traz o documento, assinado pelas duas entidades.

“Reiteramos nosso compromisso com a legalidade e com o combate a qualquer prática ilícita. O setor está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações sempre que necessário, preservando o devido processo legal e o respeito à imagem dos empreendedores goianos”, segue a nota.

“Por fim, expressamos nossa solidariedade ao Governador Ronaldo Caiado, cuja firme atuação em defesa da segurança pública e da autonomia dos estados tem sido exemplar. A tentativa de descredibilizar sua gestão com dados distorcidos é um ataque à boa prática federativa e à democracia.”

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