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‘Divertida Mente 2’ consegue a façanha de ser tão bom quanto o primeiro

A Disney e até mesmo a Pixar estão passando por uma fase difícil: as produções mais recentes, como Elementos, Wish e até A Pequena Sereia não foram sucessos retumbantes. Quem estava descrente, porém, terá a fé restaurada, veja só, com uma sequência: Divertida Mente 2 chega aos cinemas quase 10 anos depois do original e consegue a façanha de ser tão bom quanto o primeiro.

O filme é instigante, envolvente, divertido, engraçado e feito para todas as idades: há elementos suficientes para agradar a todas as audiências possíveis. Além disso, se o primeiro filme já fez a alegria dos psicólogos, há ainda muito mais material interessante para escavar, explorar e debater por aqui.

Desta vez, a trama acompanha a chegada da puberdade na vida da agora adolescente Riley, o que significa grandes mudanças para ela e para as emoções já estabelecidas: Alegria, Nojinho, Tristeza, Medo e Raiva. Sua chegada é adequadamente representada pelo disparar ensurdecedor de uma sirene vermelha e enorme que não pode ser desligada. Com a nova fase, chegam também novas emoções: o Tédio, também chamado de Deprê; a Vergonha; a Inveja e a principal delas, a Ansiedade, dublada na versão brasileira pela comediante Tatá Werneck.

Embora a mensagem final do filme seja a mesma do filme anterior (a de que todas as emoções, inclusive as negativas, são necessárias e fazem parte da vida), a sequência explora novas dimensões sobre isso e, novamente, sobre o crescimento. É um enorme acerto para a Disney e uma maravilha para os fãs de animação que merece ser visto na tela grande.

Seria possível tecer mais elogios e enumerar outras sacadinhas muito bem pensadas e inseridas no filme, mas aí já seria entrar no território dos spoilers.

Divertida Mente 2 estreia no dia 20 de junho nos cinemas brasileiros.

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