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Diferente de posições nacionais, Professor Alcides nega cisão no PL após atos golpistas

Cúpula do partido avalia que vandalismo de domingo, 8, enfraqueceram a oposição ao governo Lula

O Partido Liberal (PL) entrou em prova de fogo com a votação simbólica do Projeto de Decreto Legislativo (PDL), permitindo intervenção da União no Distrito Federal e com atos de vandalismo aos prédios públicos dos poderes da República. A avaliação da cúpula partidária é que tudo isso tenha enfraquecido a oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A decisão do líder da bancada da legenda, Altineu Cortes (RJ), encaminhando voto favorável ao decreto de Lula não foi bem recebida dentro do grupo. A sinalização é de divisão. No entanto, o deputado federal professor Alcides nega qualquer cisão partidária.

Entretanto, o parlamentar lamentou que os deputados federais não votaram e foram impedidos de se manifestar sobre a medida na Casa. “O presidente da Câmara determinou a unanimidade, sem que pudéssemos emitir a nossa opinião”, afirmou ao Jornal , professor Alcides. “Só podíamos falar após a votação”, emendou.

Em um grupo de WhatsApp do PL, o líder da bancada foi bastante cobrado pela decisão em encaminhar o voto pelo partido, porém, ele não respondeu às manifestações. Os deputados Domingos Sávio (MG) e Sóstenes Cavalcante (RJ) foram alguns que conseguiram se manifestar contrários ao projeto no plenário.

Crise

Membros do partido, dentre os quais Valdemar Costa Neto, e dois filhos de Bolsonaro, Flávio e Eduardo, se reuniram na tarde desta terça-feira, 10, para apurar os impactos de uma possível crise. A sigla tenta desassociar os radicais que vandalizaram Brasília dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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