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Dia do gari: o trabalho de manter uma cidade limpa

Data foi instituída em 1985

 O Dia do Gari é comemorado anualmente em Goiânia no dia 20 de março. A data foi instituída pela Lei n° 6.251, de 30 de janeiro de 1985, para homenagear os profissionais que trabalham na limpeza de ruas e praças, e cuidam da destinação do lixo gerado naturalmente ou por ação do ser humano.

“É importante valorizar o papel desses servidores e suas contribuições na manutenção da limpeza, saúde e qualidade de vida da população. Eles são motivo de orgulho e exemplo de disposição, independente do tempo ou cenário”, enfatiza o presidente da Comurg, Alisson Borges.
São Marias, Josés, Julianas, Anas, Antônios, Paulos e tantos nomes que reforçam diariamente os serviços de varrição, coletas de lixos orgânico e reciclável e a catação. São eles que podam as gramas e o mato alto e ainda operam na jardinagem dos canteiros e praças de Goiânia. As fontes e espelhos d’água também são cuidadas por uma equipe de serviços especiais, assim como a pintura de meio-fio e limpeza dos mananciais.

Cristiane Alves Mesquita (Fotos: Luciano Magalhães/Fernando Leite)
Entre eles, está Cristiane Alves Mesquita, servidora da Comurg há 16 anos. “Sei que minha profissão é muito útil para a população, e eu me sinto reconhecida”, declara. Ela lembra que foi por meio desse serviço que conquistou casa própria, carro e moto. Além dos bens, fez amigos e pôde cuidar da família.  “Criei meus filhos e hoje ajudo a cuidar dos meus netos”, destaca.
Eliane D’Abadia Santos, há 20 anos na Comurg, transformou o trabalho em terapia pessoal.  É no dia a dia, ao percorrer as ruas com as ferramentas de varrer, rastelar e limpar, que faz amigos. “Tenho muito orgulho de contribuir com o desenvolvimento da empresa e limpar a cidade. Além do mais, recentemente perdi um filho e foi no trabalho que encontrei forças para superar a dor”.
O coletor Romildo Paulo da Silva comemora, neste dia 20, 14 anos de Comurg. Admirado pelo bom humor, faz questão de parabenizar os colegas, mas também dá o recado para a população. “É preciso ter consciência sobre o seu próprio lixo”, afirma.
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