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Desmatamento na Amazônia cai 11,27% em 2022, mostram dados do governo

A destruição da mata teve queda nos últimos 12 meses para 11.568 quilômetros quadrados, mostraram dados anuais do Inpe

O desmatamento na floresta amazônica caiu nos 12 meses até julho de 2022, de acordo com dados oficiais do governo divulgados nesta quarta-feira (30), mas permaneceu muito acima da média da última década.

A destruição da mata teve queda nos últimos 12 meses para 11.568 quilômetros quadrados, mostraram dados anuais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A marca ainda representa o maior desmatamento na Amazônia do que em qualquer ano de 2009 a 2020.

A medida oficial anual de desmatamento produzida pelo programa de monitoramento por satélite Prodes, do Inpe, é muito mais precisa do que o sistema de alerta rápido Deter, que publica números semanalmente.

O relatório do Prodes divulgado nesta quarta-feira fornece a referência com a qual o Brasil mede se está cumprindo seus compromissos ambientais e climáticos.

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prometeu reverter o crescente desmatamento sob o presidente Jair Bolsonaro (PL), que reduziu a fiscalização ambiental.

Mas Lula pode enfrentar uma batalha difícil para demonstrar um menor desmatamento em seu primeiro ano. A cifra do Prodes deste ano se estende apenas até julho, antes do desmatamento recorde medido de agosto a outubro pelo sistema de alerta rápido. Em vez disso, esses meses serão refletidos no primeiro dado anual do Prodes a ser divulgado no governo Lula em 2023.

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