Política

Caiado adota tom reconciliador com o agro e pede 2 anos

De volta a Rio Verde, onde foi vaiado há 11 meses, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) adotou um tom apaziguador com o setor do agro.

A entonação tem sido adotada pelo governador.

Na abertura da Tecnoshow Comigo, no início da semana, Caiado invocou seu histórico como líder do setor rural.

Histórico político foi invocado

Na abertura da Tecnoshow, o governador relembrou seu trabalho na União Democrática Ruralista (UDR), na Frente Ruralista e como candidato à presidência em 1989.

O governador pediu para ser julgado, justamente, por esse histórico, não por suas ações enquanto governador responsável pela criação da Taxa do Agro e do Fundeinfra.

“Estou à frente do Setor Rural há 36 anos. Não façam prejulgamentos. Vejam em que maneira se governa um Estado”, pontuou Caiado.

Em resposta às críticas, Caiado afirmou que, sem a reforma, Goiás corria o risco de ficar para trás de estados como o Mato Grosso.

Ele minimizou as críticas a taxa e recebeu pequenas vaias no momento.

Caiado pediu 2 anos ao setor agropecuário

O governador ainda pediu aos produtores rurais um prazo de 2 anos, para que ele dê respostas ao setor agropecuário.

Isso porque, todos os recursos serão aplicados em conjunto com o setor.

O governo vai definir para onde vão os recursos com a Faeg, a OCB, a Aprosoja e com a Adial.

Após esse período, segundo discursou Caiado, as rodovias e o Estado e o dinheiro do setor rural serão aplicados.

Caiado foi aplaudido neste momento.

Discurso de presidenciável

A busca por reconciliação deve ser mantida pelo governador.

Ele afirmou que “encerra suas candidaturas por Goiás”.

O tom de Caiado é apaziguador, sobretudo porque ele pretende concorrer à presidência em 2026.

Sem o setor rural, o governador corre o risco de não conseguir viabilizar a sua candidatura.

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