Cidades

Servidores da rede municipal de Educação de Goiânia entram em greve

Como forma de reivindicar melhores condições de trabalho e reajuste salarial, servidores da rede municipal de ensino de Goiânia iniciaram uma greve nesta segunda-feira (2/10). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), a paralisação é feita por funcionários da área administrativa, incluindo responsáveis pela merenda e pela limpeza de unidades de ensino. A greve impacta o funcionamento de alguns Centro Municipais de Educação Infantil (Cmeis), já que faltam servidores.

Ainda de acordo com o Sintego, que informou estar aberto a negociações junto à Prefeitura de Goiânia, uma nova assembleia para debater o futuro da paralisação está prevista para quarta-feira (4/10), na Câmara Municipal.

Gestão municipal
Em nota, a Prefeitura de Goiânia informou que segue em diálogo com a categoria e que avalia com responsabilidade fiscal, orçamentária e técnica as demandas apresentadas pelos profissionais administrativos da Educação. Confira a nota:

A Prefeitura de Goiânia esclarece que a valorização dos profissionais é uma prioridade da gestão, e avalia com responsabilidade fiscal, orçamentária e técnica as demandas apresentadas pelos profissionais administrativos da educação, e segue em diálogo com a categoria.

O município esclarece que, em decorrência da queda dos repasses do governo federal, as projeções apontam menor arrecadação dos municípios em todo país, o que prejudica o equilíbrio financeiro, além de impactar no limite prudencial de despesa com pessoal estabelecido em lei.

A atual gestão garante direitos adquiridos dos servidores, e investiu na criação do auxílio locomoção de R$300, quitação de três data-base, pagamento da folha dentro do mês trabalhado e chamamento de aprovados no concurso. Além disso, uma comissão foi criada para reformular o plano de carreira da categoria.

A gestão municipal reforça a importância do trabalho desenvolvido por todos servidores, e avalia que uma paralisação pode afetar estudantes, interferindo no processo de ensino-aprendizagem no momento em que estão recuperando as aprendizagens perdidas na pandemia, e suas famílias, que dependem do acolhimento das unidades de ensino para que possam desenvolver suas atividades diárias.

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