Dia Mundial do Rock: 8 álbuns imperdíveis lançados em 2023
Quem diz por aí que o rock já morreu não anda prestando muita atenção no cenário musical, particularmente em 2023. O ano ainda está na metade e já fomos agraciados com dezenas de grandes lançamentos. Para celebrar este 13 de junho, considerado o Dia Mundial do Rock, separamos oito álbuns imperdíveis que foram lançados este ano.
Foo Figthers – “But Here We Are”
Dave Grohl e seus amigos lançaram o 11º disco da banda e primeiro após a morte trágica e repentina do baterista Taylor Hawkins. Com este nome e sua capa branca, o disco presta homenagem ao músico e lida com o luto em um dos seus trabalhos mais redondos e inspirados.
Queens of the Stone Age – “In Times New Roman”
O oitavo álbum de estúdio da banda de Josh Homme é um retorno à forma para um dos nomes mais fortes do stoner mundial. Talvez o que melhor define o disco seja a expressão “fazer das tripas coração”: Homme compõe de forma inspiradíssima, se alimentando de tragédias recentes em sua vida como um divórcio conturbado, a perda de entes queridos e até uma luta contra o câncer.
Yes – “Mirror to the Sky”
Conhecida pelo hit “Owner of the Lonely Heart”, o Yes prova que o rock clássico ainda tem muito a oferecer, trazendo um álbum progressivo com ótimas composições e músicas longas que não têm nenhuma obrigação em tocar na rádio. É o álbum mais forte da banda nos últimos 10 anos.
Noel Gallagher and the High Flying Birds – “Council Skies”
O novo disco de Noel é um argumento forte a favor de si mesmo como o melhor dos irmãos Gallagher. De volta às raízes, o álbum tem um tom noventista forte e namora com o brit pop e suas origens trazendo Johnny Marr, dos Smiths, em três faixas.
Iggy Pop – “Every Loser”
Um dos nomes mais influentes do rock retorna em um álbum recheado de participações especiais: Taylor Hawkins (Foo Fighters); Chad Smith (Red Hot Chili Peppers); Duff McKagan (Guns’n Roses), Travis Barker (Blink-182), além de metade dos membros da Jane’s Addiction. Aos 75 anos, Pop exala estilo e qualidade.
Metallica – “72 Seasons”
O 12º disco da nova fase comportada do Metallica deixa claro a nova sonoridade da banda que une as longas faixas pela qual o grupo é conhecido somadas a novos ares de excelência técnica e liberdades artísticas dos integrantes, se tornando, aliás, um disco perfeito para ser apresentado a novos fãs.
Gorillaz – “Cracker Island”
A única regra aplicável à banda Gorillaz é que cada novo disco será radicalmente diferente do anterior. Flertando mais com a música eletrônica e apostando em parcerias inusitadas que variam de Stevie Nicks ao MC Bin Laden (na versão deluxe, que vale muito a pena), o álbum é prova que Damon Albarn ainda tem muita energia.
Paramore – “This is Why”
Pandemia, autodescoberta e questionamentos sobre o próprio passado da banda levaram ao disco mais maduro e certamente mais “adulto” do grupo que coloca Misery Business e a juventude da banda em perspectiva. É também a primeira vez que a banda consegue manter a mesma formação entre um disco e outro, e o resultado desse progresso e desenvolvimento foi materializado nesta obra.