Polícia

PF prende despachante que que falsificava documentos para registros de CAC

A Polícia Federal em Goiás deflagrou uma operação nesta quarta-feira (12/7) para combater fraudes na obtenção de certificado de Colecionador, Atirador ou Caçador (CAC) no Estado. Foi preso na cidade de Professor Jamil um despachante que atuava em processos utilizando documentos falsos, visando levar o Exército Brasileiro a erro. O nome do detido não foi divulgado. 

As investigações, iniciadas após o compartilhamento de informações com o 41º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército Brasileiro de Jataí, identificaram 16 processos, até o momento, fraudados pelo investigado. Ainda de acordo com as investigações, foram, até agora, pelo menos 70 documentos falsos apresentados, como declarações de filiação a entidades de tiro, laudos psicológicos, comprovantes de capacidade técnica para manuseio de arma de fogo, comprovantes de ocupação lícita, comprovantes de residência, declaração de guarda do acervo e certidões de antecedentes criminais.
A concessão de Certificado de Registro de CAC depende de apresentação de certidões de antecedentes criminais das Justiças Federal, Estadual, Militar e Eleitoral, bem como declaração de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, além da realização de todos os testes de aptidão necessários.
Pessoas que não possuem os requisitos para obtenção de armas de fogo e munições, algumas com registros de antecedentes criminais por furto e posse ilegal de arma de fogo, podem ter se beneficiado do amparo ilícito do investigado, conforme pontua a Polícia Federal. No curso da investigação, foi determinado o cancelamento do registro de CAC de um dos envolvidos. Também foram apreendidas armas de fogo e munições que estavam em posse do homem.
As buscas e apreensões visam apreender computadores, celulares e documentos relacionados aos fatos investigados, bem como identificar outros indivíduos que possam ter envolvimento com os fatos. Os crimes sob apuração são os de falsificação de documento público, falsificação de documento particular, falsidade ideológica e uso de documento falso.

 

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