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Confusão em bar acaba em expulsão de clientes em Goiânia

Briga entre clientes acaba em expulsão de bar em Goiânia. O caso aconteceu no último sábado (10) após uma discussão sobre criança, no Setor Eldorado, na capital. A mãe diz que a filha foi expulsa por ter transtorno do espectro autista. Já a direção do estabelecimento nega e aponta que houve confusão entre ocupantes de duas mesas.

A briga teve início após ocupantes de uma mesa do estabelecimento reclamarem que uma criança estaria atirando comida neles. No entanto, o pai, descontente com a reclamação, foi até a mesa dos reclamantes para “tirar satisfação” .

A mãe da criança alega, em vídeo divulgado nas redes sociais, que a criança foi expulsa por ser autista. “Minha filha estava jogando guardanapo lá de cima [segundo andar do estabelecimento]… Os seguranças vieram tirar a gente do bar porque a M.J. estava jogando papel. Eu mostrei o crachá dela e falei: é autista. Ela está jogando guardanapo e eles simplesmente mandaram a gente sair”, disse.

Imagens da câmera de segurança mostram que houve um princípio de confusão entre os pais da criança e a mesa reclamante.

A direção da casa diz que para preservar a segurança dos clientes e colaboradores, fechou as contas das duas mesas, o que é procedimento padrão em casos deste tipo.

Nota do advogado da mulher

Diante da repercussão do caso, o advogado da mãe da criança, Juliano Valério de Matos Mariano, procurou se posicionar por nota. Confira:

“Diante dos fatos ocorridos na data de ontem (10/06/2023), onde fomos tratados de forma totalmente truculenta pelos seguranças do Bar e Restaurante BAHREIN ELDORADO, sob a alegação minha filha Maria Júlia, que possui autismo, estaria incomodando outros clientes no local, resolvi dar publicidade ao ocorrido, conforme vídeos e relatos já divulgados em redes sociais.

Minha filha é uma criança dócil e diante da informação dada pelos seguranças do estabelecimento que ela estaria incomodando outros clientes, pedi desculpas e a coloquei no carrinho com seu Tablet.

Mesmo com todas as ações tomadas e o pedido de desculpas, continuamos sendo vigiados de perto pelos seguranças ao ponto de termos que sair do local diante das intimidações.

Demos publicidade aos fatos para mostrar a tamanha arbitrariedade e desrespeito sofrido por uma criança que deveria ser acolhida.

Diante de toda a situação e repercussão do caso, estamos estudando as medidas legais a serem tomadas.

Obrigado a todas as mensagens de carinho e conforto.”

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