Moro vai a Bolsonaro e Valdemar para tentar salvar mandato, diz colunista
Informação publicada na coluna de Lauro Jardim, de O Globo, afirma que o senador Sergio Moro (União Brasil) pediu ajuda, por meio de intermediários, ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para retirar a ação do partido contra ele. Ele estaria preocupado com a possível cassação.
O PL ajuizou contra Moro por supostas irregularidades na campanha do ex-juiz ao Senado pelo Paraná. O partido acusa possíveis gastos e doações irregulares. Caso seja cassado, o segundo colocado, Paulo Martins (PL), seria beneficiado. A ação corre no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) daquele estado.
Contudo, o PL aceitar a retirada da ação não sanaria o problema. Isto, porque processo semelhante do PT também acusa o juiz de ter utilizado caixa dois na campanha.
Para o senador, ainda conforme a coluna, uma retirada já o ajudaria. Ele acredita que, com isso, o processo perderia parte da legitimidade.
É preciso lembrar, Moro rompeu com Bolsonaro em abril de 2020, quando acusou o ex-presidente de interferir na Polícia Federal – à época, ele era Ministro da Justiça. Na eleição de 2022, entretanto, ele apoiou o ex-mandatário e até fez campanha para ele.
Outra situação
Vale citar, em outra coluna, dessa vez de Daniel Cesar (Último Segundo, do IG), foi apontado que, após a cassação do mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), Moro teria cogitado renunciar e deixar o País rumo aos Estados Unidos.
O ex-ministro da Justiça de Bolsonaro teria falado com amigos e aliados que moram nos EUA para saber de emprego no país. “A notícia procede, mas estamos tratando internamente e com sigilo”, afirmou pessoa próxima do senador.
“Existe a problematização da esposa. Ela está muito feliz como deputada e não quer ir embora do Brasil. Mas isso é facilmente contornável”, emendou. Vale citar, segundo noticiado pela imprensa, Moro teme também ser cassado.