Com a missão de transformar Goiás em um celeiro de novos negócios na área de tecnologia, atrais investimentos, desenvolver e reter talentos, o Governo do Estado lançou nesta quarta-feira (22/3) o Pacto Goiás pela Inovação. A iniciativa reúne diversas entidades, entre universidades, empresas e sociedade civil organizada, em sinergia com a gestão estadual, para estabelecer estratégias, implementar projetos e ações nessa área.
O pacto que deve acelerar o ecossistema de inovação no estado foi lançado em solenidade no HUB Goiás, com a presença do vice-governador Daniel Vilela, que assinou o documento representando o governador Ronaldo Caiado junto com representantes de universidades e do setor produtivo de Goiás.
“Temos capital humano capaz de projetar Goiás nacionalmente. Estamos consolidando o exemplo de empreendedorismo e inovação. O governo acredita na inovação como fator de desenvolvimento”, destacou Daniel Vilela ao citar investimentos feitos pelo Estado e a importância de todas as instituições do ecossistema.
“O que trazemos aqui não é uma receita pronta, mas todo o trabalho e potencial do Estado. Tudo está sendo feito de uma forma engajada, unindo todas as partes”, afirmou o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima. “Vamos inovar porque queremos ser um estado mais rico do que somos hoje. E mais do que isso, queremos que esta riqueza seja compartilhada”, destacou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto, ao citar o poder transformador da inovação, especialmente para jovens em situação de vulnerabilidade social.
União de esforços
O consultor espanhol Josep Piqué foi contratado para estruturar o pacto. “Temos um manifesto com uma expressão conjunta que incorpora valores como cooperação, transparência, criatividade, sustentabilidade, inclusão, diversidade e respeito”, explicou o consultor, que é conhecido internacionalmente pelo desenvolvimento de ecossistemas de inovação de renome, como o Distrito @22, em Barcelona. “Não tenho dúvida de que Goiás será não só referência nacional, mas também internacional”, projetou.
Entre os parceiros que entram nesse pacto com o Estado, a reitora da UFG, Angelita de Lima, defendeu que as universidades estão preparadas para assumir seu papel no Pacto. “Temos o compromisso, pois temos potencial e conhecimento para contribuir com a inovação na fronteira da tecnologia. São esforços para simplificar os processos e estreitar nossa relação com o Estado”.
