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Inadimplência em Goiânia abre o ano com alta superior a 10%

A inadimplência medida pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil segue em curva ascendente, especialmente entre os goianienses. O primeiro mês de 2023 trouxe junto uma alta verificada ao longo de 2022 no número de cidadãos com dívidas em atraso. Em janeiro, o crescimento foi de 10,56% na comparação anual do mesmo período. O dado ficou acima da média registrada na região Centro-Oeste (6,58%) e também dos números nacionais (7,74%).

Seguindo a tendência do último ano, a faixa etária entre 30 e 39 anos concentrou fatia expressiva dos inadimplentes, atingindo a marca de 25,87%. Na divisão por gênero, a equação segue equilibrada: 50,96% são homens e 49,04% mulheres. Valor médio das dívidas supera R$ 4 mil
As informações divulgadas ainda mostram que cada negativado devia em janeiro, na média, R$ 4.244,26 somando todos os débitos. Já 34,56% dos goianienses tinham dívidas no valor de até R$ 500, percentual que chega a 48,40% quando se fala em valores de até R$ 1.000.
Em relação ao período de atraso das dívidas, na capital esse tempo é superior a dois anos (25,9 meses), sendo que 31,34% possuem débitos entre 1 e 3 anos.
Goianienses devem mais em bancos
O setor econômico com participação mais expressiva no número de dívidas foi o de Bancos, com 60,04%. Na sequência estão água e luz (11,55%), comunicação, (10,99%), comércio (9,07%) e outros (8,34%).
Ao observar a quantidade de contas em atraso, cada consumidor goianiense possuía em janeiro uma média de 2,079 dívidas. O índice ficou abaixo da média da região Centro?Oeste (2,080 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (2,018 dívidas para cada pessoa inadimplente).
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