Política

Custo da reforma administrativa em Goiás será de R$ 150 milhões

O texto cria as secretarias de Infraestrutura e do Entorno do Distrito Federal, mas também prevê novas gratificações

As mudanças na estrutura administrativa do governo de Goiás, previstas pela reforma enviada pelo governador Ronaldo Caiado (UB), vão gerar impacto de até R$ 150,6 milhões em 2023. Com o texto, parado para análise na Assembleia Legislativa (Alego), a administração pretende criar as secretarias de Infraestrutura e do Entorno do Distrito Federal, bem como novas gratificações. Ainda, prevê aumento do teto para pagamentos a cargos comissionados.

As mudanças incluem subsídios em cargos de direção, que chegam a R$ 27,5 mil e de assessoramento de R$ 25 mil. Há ainda previsão para gratificações em Redes de Gestão e de Desempenho em Atividade do Vapt Vupt, além de Funções Comissionadas do Sistema Estruturador de Organização e Inovação Institucional.

O texto está em tramitação na Assembleia e pode sofrer alterações. Na Comissão Mista, presidida por Talles Barreto (UB), de forma interina, em sessão de quinta-feira (2), houve pedido de vista coletivo no projeto.

Os seguintes deputados estaduais solicitaram tempo para análise do texto: Karlos Cabral (PSB), Bia de Lima (PT), Antônio Gomide (PT), Mauro Rubem (PT), José Machado (PSDB), Eduardo Prado (PL), Major Araújo (PL), Lincoln Tejota (União Brasil), Fred Rodrigues (DC) e Paulo Cezar Martins (PL).

Eles têm 24 horas para devolver o projeto. A previsão da base governista é que o texto seja aprovado em definitivo em sessão extraordinária a ser realizada no sábado (4) pela manhã.

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