Troca de prisioneiros entre EUA e Rússia é mais uma trapalhada diplomática de Joe Biden
O governo americano aceitou libertar o traficante de armas Viktor Bout em troca da jogadora de basquete Brittney Griner
Joe Biden caminha fortemente para ser o presidente mais fraco dos EUA. Em seu último galope rumo às estrebarias da história, promoveu a mais desastrada troca de prisioneiros de que se tem notícia.
O presidente americano confirmou na quinta-feira (8) que a jogadora de basquete Brittney Griner foi libertada na Rússia em troca do terrorista e traficante de armas Viktor Bout. Foi isso mesmo que você leu, e, sim, os russos devem estar às gargalhadas com a negociação claramente desproporcional.
A única hipótese (generosa) para tamanha barbeiragem diplomática é a de que Biden jogou para a opinião pública, num ato populista e demagógico, desprovido do mínimo senso de razoabilidade. Por enquanto, o que se viu foi uma avalanche de críticas.
Griner foi condenada, em agosto, a nove anos de prisão na Rússia, por posse de drogas. Bout cumpria uma pena de 25 anos nos EUA, para onde foi extraditado da Tailândia, em 2010. Situações incomparáveis, diante da alta periculosidade do criminoso, apelidado de “Senhor das Armas” e “Mercador da Morte”
Biden: barbeiragem diplomática e sinais de fraqueza
OLIVER CONTRERAS/AFP – 28.9.2022
É inevitável lembrar que o ex-fuzileiro naval Paul Whelan, acusado de espionagem pelos russos, está preso desde 2018 e condenado a 16 anos de prisão. Sua libertação foi declarada uma prioridade pelo governo americano. Mentira. Biden abandonou seu soldado para conquistar holofotes.
Só que as luzes que se lançam sobre o presidente democrata apenas realçam a fraqueza e a inabilidade do chefe de Estado que não sabe se comportar como estadista.