Operação Lobo Mau: PCGO prende 2 pessoas em flagrante por armazenamento e produção de conteúdo de abuso sexual infantil
Criminoso predador sexual que se esconde atrás de uma fachada de normalidade para se aproximar da vítima, ganhar a confiança dela e depois atacá-la
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos, com apoio das Delegacias de Quirinopolis – 8ª DRP e Goiandira – 9ª DRP, no âmbito da Operação Lobo Mau, cumpriu dois mandados de busca e apreensão domiciliar, nesta quinta-feira (31), em Goiandira e Quirinópolis/GO, em desfavor de duas pessoas pelos crimes de armazenamento e produção de conteúdo de abuso sexual infantil. Os dois homens foram presos em flagrante pelo crime do art. 241-b do ECA, pois no momento da busca, armazenavam material de exploração sexual infanto juvenil.
A operação pela Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio do DEINTER 5, e pelo Ministério Público de São Paulo, por meio do GAECO de São José do Rio Preto, e o nome faz referência justamente ao criminoso predador sexual que se esconde atrás de uma fachada de normalidade para se aproximar da vítima, ganhar a confiança dela e depois atacá-la, situação que é potencializada enormemente no ambiente virtual, onde as pessoas não se veem.
Foram cumpridas quase 100 medidas judiciais em 20 Estados da federação e no Distrito Federal, mobilizando equipes especializadas das Polícias Civis e dos Ministérios Públicos do Acre, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul e Sergipe. Também contou com a participação das Polícias Militares dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso. A ação contou com o apoio da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations – HSI) e da Embaixada dos Estados Unidos, com foco no combate à exploração sexual infantil na internet.
Com o avanço das investigações foi possível descobrir a existência de um número muito expressivo de criminosos que, dissimulando o fato de serem adultos, entram em contato com as crianças e adolescentes, por meio de variados tipos de plataformas digitais, para induzi-las a produzir conteúdo de nudez, e até mesmo de sexo, com a finalidade de consumir o material produzido e depois distribui-lo em grupos fechados de troca de mensagens, inclusive em jogos eletrônicos.
Matéria feita com informações do MPSP.