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Projeto ‘A Natureza do Malabarismo’ abre inscrições para cursos gratuitos

As inscrições para a 3ª edição do projeto ”A Natureza do Malabarismo” foram abertas e podem ser feitas pelo link. As aulas serão nos sábados dos meses de fevereiro e março na Federação de Teatro de Goiás (FETEG), em Goiânia. O curso terá duas turmas de 20 vagas cada uma, sendo uma turma matutina e uma turma vespertina.

Contando com uma carga horária de 25 horas, divididas em 5 aulas híbridas, a terceira edição do projeto trabalhará temas bases como: a história do malabarismo e seu uso como ferramenta educacional, inclusiva e funcional, conhecimento do objeto de malabar e sua criação artesanal, além de jogos e exercícios com base na disposição espacial, movimentação, criação de movimentos e sequências, bem como a fabricação do juggleboard e seu uso em jogos e exercícios para pessoas com deficiências (PcD), idosos, crianças, etc.
“Destinado a professores, circenses, artistas, terapeutas físicos, psicólogos e demais atores do sistema educacional e da saúde, o projeto “A Natureza do Malabarismo” disponibilizará ferramentas pedagógicas e funcionais, que podem ser aplicadas nos programas oficiais dos diferentes níveis acadêmicos (Ensino fundamental e Ensino Médio), bem como nas atividades extra dos centros educativos. Na área terapêutica trabalharemos em torno ao malabar funcional, que busca permitir que pessoas com deficiências (PcD) e também idosos realizem exercícios simples de malabarismo que permitam trabalhar ao redor das dificuldades físicas, motoras e mentais “, adianta Michael.
Apesar das inscrições serem gratuitas, serão aceitos no projeto de forma preferencial profissionais e alunos da graduação das áreas, da arte, saúde, e educação (professores, circenses, artistas, terapeutas físicos, psicólogos e demais atores do sistema educacional e da saúde) que trabalhem, formem ou sejam atores das comunidades Negra, Indígena, Cigana, LGBTQI+, Juvenil (Até 29 anos), idosos ou pessoas com deficiência leve (PcD).
Poderão participar também homens e mulheres, maiores de idade, das comunidades Negra, Indígena, Cigana, LGBTQI+, Juvenil (Até 29 anos), idosos ou pessoas com deficiência leve (PcD), moradores do estado de Goiás, desde que sejam profissionais e atuem como mínimo a 3 anos, nas áreas da arte, saúde e educação.
“Um dos objetivos desse projeto é formar agentes de mudança social, para a construção de fontes e ferramentas, expansão em espaços carentes de informação, educação e saúde, fazendo do malabarismo um agente de trocas de experiências e saberes. Além disso, pretendemos inserir uma nova forma de trabalhar em torno do corpo humano e de seu desenvolvimento físico, mental e social, tanto no âmbito educacional como no terapêutico” explica o professor.
Ele completa lembrando que geralmente os sistemas educacionais, estão voltados principalmente para o desenvolvimento intelectual dos alunos, percebendo-se a necessidade de criar programas que permitam sistematizar atividades pedagógicas voltadas para alcançar esse “cultivo de valores, conhecimentos e habilidades” por meio de disciplinas diversificadas e atraentes que apoiam a educação formal em seu caminho para alcançar um desenvolvimento integral efetivo.
De igual maneira, dentro do sistema da saúde, há dificuldades ou até mesmo inacessibilidade aos programas de terapias específicas para pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social, o que acaba afetando o desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo e social, das pessoas com deficiências (PcD) e idosos, que não conseguem acessar a estas.
“Formando atores e profissionais que atuem em áreas ou espaços vulneráveis, como escolas, bairros ou instituições que precisam de novas metodologias e oportunidades, criaremos novos vínculos sociais e pessoais, entre a arte, a educação e a saúde”, conclui Michael.

 


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